PARA REFLETIR

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

ROSEANA SARNEY ADMITE USO DA MÁQUINA SOMENTE ATÉ ABRIL




Nota na coluna Estado Maior publicada no dia 22 de novembro no Jornal O Estado do Maranhão admite o que todos já sabem: esse governo é cada um por si, e as suas ações são meramente eleitoreiras.

A nota diz literalmente (leia abaixo), que Roseana Sarney avisou a todos os secretários que têm projetos políticos devem deixar o cargo em abril, e que a partir daí, vejam bem, a partir de abril, não será permitido o uso da máquina pública em favor de quem quer que seja.

Em outras palavras, até abril, os secretários-candidatos podem tudo em benefício próprio.

O título da nota ainda é “Sem a máquina”, como se antes de abril fosse “com a máquina”.

E aí haja propaganda e ações de governo puramente como objeto de campanha. Como se o que definisse como uso da máquina, fosse apenas uma questão de prazo e lei eleitoral.

Veja a nota:

"Sem máquina
A governadora Roseana Sarney (PMDB) já conversou com a maioria dos seus secretários sobre as eleições do ano que vem. Avisou-os de que os que têm projeto eleitoral deixarão os cargos em abril, e que a partir daquele momento o governo estará fora do processo. Ou seja: não permitirá que a máquina pública seja usada em favor de quem quer que seja."

PALAVRA DA VELHA:





Ao meu ver esta notícia nada mais é que o cumprimento do princípio constitucional da PUBLICIDADE dos atos da administração pública pela Governadora do Estado. O que a Governadora do TSE determinou aos seus súditos já é tão sobejamente praticado que sua publicação não causa qualquer espanto, mas sim a confirmação da prática do mesmo por quem deveria condená-lo.



Hoje estamos diante de mais um escândalo nacional no Distrito Federal, onde o Governador e o primeiro escalão do poder, foram pegos com "a boca na botija". Diante dessas notícias percebemos que a "Guerreira" tem conhecimento das artimanhas políticas e, com a determinação de uso da máquina de forma "adequada" e com observância do prazo anterior ao período eleitoral, antecipou aos seus a precaução dos seus atos, evitando mais um escândalo na família, que já anda muito chamuscada (pra não dizer tostada) que anda com suas feridas tão expostas para todo o país.



Disso tudo só posso concluir que a família Sarney previa o que estava por vir no Governo do Distrito Federal, e tenta, desastrosamente, evitar que o mesmo ocorra por aqui!



FIQUE DE OLHO!!!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

EM LANÇAMENTO TARDIO DO LIVRO HONORÁVEIS BANDIDOS O IMPÉRIO DOS SARNEY CONTRA-ATACA. SERIA DEMONSTRAÇÃO DE PODER OU DE DESESPERO?


TENTATIVA DE BOICOTE ORQUESTRADA PELA FAMÍLIA SARNEY EM LANÇAMENTO DO LIVRO "HONORÁVEIS BANDIDOS"






Demorei para tratar do assunto, mas quis depurar tudo e trazer aos meus leitores o que melhor transcrevesse o que ocorreu no dia 04 de novembro de 2009. Pesquisando achei o texto abaixo publicado na coluna do jornalista Luis Nassif, que transcrevo abaixo:



"Os jornalistas abaixo-assinados, Palmerio Dória e Mylton Severiano, denunciam aqui a ação fascistoide de um grupo de jovens, a mando do grupo ligado a José Sarney, em São Luís do Maranhão.



1. Antecedentes. Palmerio, autor do livro “Honoráveis Bandidos”, da Geração Editorial, e Mylton, co-autor, a convite de jornalistas de São Luís, aceitaram lançar o livro na capital maranhense, ontem, dia 4 de novembro de 2009, às 19 horas. Para começar, nenhuma grande livraria local, ou entidade, aceitou promover o evento, além do que nem sequer aceitam o livro em suas prateleiras. Até que, lembrado o Sindicato dos Bancários, suas portas se nos abriram e para ali ficou marcado o lançamento. Na antevéspera, mais um ato que lembra métodos fascistas: a empresa responsável pelos outdoors que anunciavam o evento devolveu o dinheiro aos promotores e mandou “raspar” as peças;

2. O clima à nossa chegada, na terça, véspera do ato, começou a ficar “esquisito”, quando na coletiva à imprensa, numa sala do Sindicato, alguns colegas nos perguntaram se a gente não tinha “medo”. Falou-se em “corte de energia” durante o evento, brincou-se com a possibilidade de cada um levar uma vela, e alguns dos colegas não descartaram até atos de violência. À noite, em programa ao vivo na rádio Capital, vários ouvintes nos alertaram para aquelas possibilidades – “ele são capazes de tudo”, “cuidado”.

3. Ontem, quarta, no fim da manhã, uma colega, Jane Lobo, mais realista, aconselhou – e acatamos – a pedir proteção.

4. Veio a noite. O auditório do Sindicato dos Bancários, na Rua do Sol, estava superlotado, havia muita gente em pé. Um ambiente familiar – gestantes, gente idosa, crianças pequenas e grandes, estudantes. Por ali passaram mil pessoas.

5. Iniciada a sessão pelo coordenador Marcos Nogueira, quando Palmerio passa a falar sobre o conteúdo do livro, eis que do nosso lado direito uma vintena de jovens, na maioria rapazes e umas poucas moças, prorrompem em berros, aos poucos distinguimos “Jackson ladrão, envergonha o Maranhão”, “mentira”, “viva Sarney”. As pessoas mais próximas se levantam e se afastam, abrindo um claro. Os baderneiros abriram suas camisas, pondo à mostra uma camiseta em que se lia Navalhada de Bandidos e atrás de grades Jackson Lago, o governador que a família Sarney derrubou num golpe do judiciário. Dentre os baderneiros, um rapaz, possesso, ergueu uma das pesadas cadeiras e a arremessou na direção do palco onde estávamos. Imediatamente uma chuva de objetos voou sobre a mesa – bolas de papel molhado, ovos e até pedras – junto com xingamentos e outros impropérios.

6. Seguiu-se um quebra-quebra, pancadaria, promovida pelos baderneiros.

7. Passada a estupefação, os presentes mais os seguranças providenciados pelo Sindicato passaram a expulsar os baderneiros do local aos tapas e empurrões. Boa parte do público se retirou, preocupada, “eles vão voltar”.

8. Reiniciado o ato, os presentes cantaram Oração Latina, puxada ao violão pelo cantor e compositor Cesar Teixeira. A platéia e políticos, das mais diversas extrações, se deram as mãos durante o canto.

9. Felizmente nenhuma criança se feriu. Uma pessoa das relações de Jackson Lago foi buscar seu carro na rua de trás do Sindicato, Rua dos Afogados, e testemunha: ali havia cinco viaturas da PM, esperando o quê, não se sabe. E, praticamente no mesmo instante, menos de cinco minutos depois, Décio Sá, jornalista “guerrilheiro” dos Sarney, que se encontrava em Fortaleza, já postava em seu blog notícia em que os baderneiros viraram estudantes que protestavam contra o lançamento do livro e “foram atingidos por cadeiras, pedras, socos e pontapés e revidavam como podiam”.

10. Enquanto os autores retomavam a sessão, um grupo foi à delegacia de polícia mais próxima registrar B.O., Boletim de Ocorrência. Dissemos que os baderneiros vieram a mando do grupo ligado a José Sarney e eles próprios, desastrados, se encarregaram de deixar prova cabal: uma moça, Ana Paula Ribeiro, tida nos meios estudantis como “estudante profissional”, ao sair correndo deixou cair a bolsa, com sua identidade dentro. A moça trabalha simples mente com Roberto Costa, secretário de Esporte e Juventude da governadora Roseana Sarney.

11. Toda a confusão armada pelos baderneiros foi fotografada e filmada por profissionais contratados pelo evento.

12. Mesmo com este ataque fascistoide, Palmerio e Mylton assinaram mais de 500 livros, o que demonstra a sede de informação sobre a família que há meio século governa o Maranhão."


PALAVRA DA VELHA:


Este relato dos autores de Honoráveis Bandidos traduz os exatos fatos ocorridos na fatídica noite do dia 04 de novembro de 2009, que ficará na memória do nosso Estado como o primeiro passo de mais uma longa caminhada dos maranhenses contra a imposição e ameaças que somos vítimas há tantos anos.

Mas a imagem que vai ficar na memória de quem ali esteve presente é esta que mostra a foto ao lado: Após a tentativa de boicote patrocinado pela família $arney, todos os presentes voltaram a seus lugares e unidos cantaram a "Canção Latina", do César Teixeira, que se transformou no Hino da Libertação. O Maranhão está cansado de opressão e começa a mostrar que não tem tanto medo quanto os $arney tentam fazer.

Acredito que o evento do dia 04 último só concretiza a coragem do povo maranhense em não permitir que o poder se perpetue nas mãos da família que já nos causou tanto mal.

FIQUE DE OLHO!!!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

ESCÂNDALOS DA POLÍTICA NÃO PODEM CAIR NO ESQUECIMENTO. É NOSSO PAPEL DISSEMINAR E VENCER O PODER

CRISE DO SENADO CONTINUA NAS RUAS, DIZ GRAFITEIRO
“RECICLE O SENADO”


“Se eu pudesse, reciclava os políticos”. “Meu trabalho é honesto e o seu?”. O grafiteiro Mundano inscreveu frases como essas em muros e carroças de catadores da cidade de São Paulo quando, no primeiro semestre deste ano, uma crise política envolveu a Casa em denúncias de corrupção e nepotismo e ganhou espaço na imprensa. “[José] Sarney [PMDB-AP] continua presidente do Senado, e a crise parou de sair na mídia. Até eu fiz muito mais protesto na época, mas está lá, continua nas ruas”, afirmou.

Para o grafiteiro, através do incômodo que desperta, o grafite tem como objetivo incentivar as pessoas a agir, atingindo o maior número e a maior diversidade possível em vias de grande movimentação e visibilidade. “O morador de rua não sabe da crise do Senado. Não viu no jornal. Mesmo que seja analfabeto, o desenho do grafite vai passar uma mensagem de protesto”, disse.

Marcondes Luz, que se define como "brasileiro, da favela de Paraisópolis e analfabeto", também se disse revoltado com a crise que envolveu os senadores e, apesar de saber da ilegalidade da ação, decidiu pichar. Em um muro da avenida Morumbi, pediu para que sua filha de sete anos escrevesse: “Senado, a vergonha do Brasil”. “Eu falei: ‘filha, o que o pai vai fazer é até errado, por causa da pichação, mas é uma forma de falar que eu não estou contente’.”

Luz, que deixou no muro também seu e-mail, recebeu críticas e elogios à manifestação e conta que seu objetivo era o de “incentivar outras pessoas a formarem opinião, e as que não estejam contentes com a política procurarem outras formas de protestar.”

Enquanto a pichação usa apenas letras estilizadas e é considerado ilegal, o grafite também usa imagens e cores e não consta na atual legislação. Um Projeto de Lei diferencia as duas formas de expressão, caracterizando o grafite como arte e mantendo a ilegalidade da pichação.O projeto, que aguarda votação no Senado, levanta críticas por parte de pichadores e analistas.

REDE

A rede social Twitter se tornou palco do movimento “Fora, Sarney!”, que pedia a renúncia do presidente do Senado na época da crise. Manifestações em ruas de 16 cidades brasileiras foram organizadas por meio do grupo. Da mesma forma, segundo Mundano, a internet facilita o contato com pichadores e grafiteiros para promover pinturas e pode aprofundar o debate político. “Na rua é limitado, tem que ser rápido”, disse. O grafiteiro observa, porém, que esse meio não deve acabar com pichações e grafites.

Luz cita que a reforma eleitoral que entra vigor em 2010 deve estimular o debate social na internet. “Como agora os políticos vão poder usar a internet para fazer propaganda à vontade, nós também temos que tomar essa ferramenta, não para falar mal dos políticos, mas da política, da forma que a administração pública é feita”, afirmou.



PALAVRA DA VELHA:


É isso aí meu povo! Cada um de nós deve mostrar sua indignação da forma que lhe for possível. Se não podemos levar multidões às ruas, pois hoje vivemos uma realidade diferente da época das "Diretas Já", já que temos outros meios para expressar nosso pensamento, por que não fazê-lo.

Vamos agir no velho e bom “boca-a-boca”, na internet, nas conversas informais, ou qualquer outra forma de disseminar informações. Pois o que nós precisamos é passar informação aos que não têm acesso. Não esqueçam: INFORMAÇÃO É PODER!

Sigamos vários exemplos que vemos diariamente, e usemos o exemplo do grafiteiro citado no texto como incentivo para nossas ações em fazer a diferença. Todos são capazes de fazer alguma coisa que ajude a melhorar a realidade do povo.

Os políticos têm o poder e o dinheiro, nós temos nossa voz que não pode ser calada! Sigamos na luta e não desistamos no caminho.

FIQUE DE OLHO!!!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

LÉVI-STRAUSS DEFINIU A FAMÍLIA SARNEY COMO DINASTIA. VOCÊ CONSEGUE ENTENDER ISSO HOJE?


Pesquisando e passeando pela internet achei esse texto publicado em 16 de março de 2002, isso mesmo 2002. O texto fala sobre o antrópologo
Claude Lévi-Strauss, falecido no último dia 03 de novembro, que era
aquele que observava e evitava julgar, seja a sua sociedade, ou as outras.

Assim, se tornou crítico daqueles que procuravam nas sociedades que julgavam “primitivas”, apenas seu caráter exótico, ou classificavam suas manifestações como “atrasadas”, fazendo das populações estudadas “um reflexo de nossa própria sociedade”.

E nessas críticas assim se manifestou a respeito do nosso "célebre" coronel:


Para Lévi-Strauss, os Sarney são "dinastia"

16/03/2002 - 07h45
ALCINO LEITE NETO
da Folha de S.Paulo, em Paris


O antropólogo Claude Lévi-Strauss foi a presença mais ilustre no lançamento em Paris do romance "Saraminda", do senador José Sarney (PMDB-AP). A maioria dos convidados, porém, não cruzou com ele, que teve com Sarney um encontro praticamente privado e partiu antes da cerimônia de lançamento. "Minha idade não permite", justificou. Ele tem 91 anos. Na conversa com o senador, o antropólogo se referiu à presença dos Sarney na política brasileira como uma "dinastia".


O diálogo entre eles foi repleto de cordialidades. Sarney disse que estava honrado com a presença de Lévi-Strauss. O antropólogo retribuiu, dizendo ter "grande admiração" por Sarney, "e não apenas pelo escritor".

Lévi-Strauss perguntou quanto tempo Sarney ficaria em Paris. "Três dias, porque politicamente tenho de voltar", disse o senador. O autor de "Tristes Trópicos" observou: "Sei disso, li nos jornais, é toda uma dinastia Sarney no seu país", referindo-se à candidatura de Roseana Sarney, divulgada na imprensa francesa. "A política só tem uma porta: a de entrada. Se eu tivesse descoberto uma saída, já teria escapado", disse Sarney.

O lançamento de "Saraminda" ocorreu na Casa da América Latina. O senador também autografou o livro, lançado pelas Editions de La Table Ronde, um braço da Gallimard. Compareceram autoridades brasileiras em Paris, como o embaixador Marcos de Azambuja, e acadêmicos franceses, como Maurice Druon. Sarney não quis falar sobre a crise política no Brasil.


E é isso meus amigos. O sábio antrópologo soube como ninguém definir o cidadão José Sarney, agora nos resta entender esse entendimento.

FIQUE DE OLHO!!!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

ANTES TARDE DO QUE NUNCA - "HONORÁVEIS BANDIDOS" CHEGA HOJE AO MARANHÃO! VOCÊ VAI PRESTIGIAR E MOSTRAR SUA INDIGNAÇÃO?

Do blog do Marcelo Tas

Depois de um bloqueio imposto pela rede de livrarias do estado - até onde vai a censura do Sarney, meus deuses! - vai ser lançado hoje em São Luis do Maranhão o livro "Honoráveis Bandidos", do jornalista Palmério Dória, que traz a saga completa dos Sarney já presente na lista dos mais vendidos no Brasil.

O local escolhido não poderia ser mais simbólico: se as livrarias também estão dominadas, o livro ficará à disposição dos maranhenses a partir do Sindicato dos Jornalistas daquele estado, que resiste bravamente à ditadura imposta pela familia bigoduda! Ao lado, detalhes do lançamento. Mais informações no Jornal Pequeno.

O lançamento conta com o apoio integral deste blog. Se você também o apóia, espalhe a notícia. Vai abaixo também outro modelo de banner que pode ser utilizado na empreitada democrática.

Uma ressalva: o lançamento será no Sindicato dos Bancários!

Então é isso maranhense, agora é com a gente! Todos os indignados e saturados de tantos anos de opressão e descaso, dirijam-se ao evento hoje. Vamos mostrar nossas caras e tentar começar a mudar nossa realidade. Chega de viver à margem da sociedade brasileira.

FIQUE DE OLHO!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

$ARNEY E A QUADRILHA: UM BREVE HISTÓRICO DOS FATOS! VOCÊ VAI DEIXAR ISSO BARATO?


ATOS SECRETOS CONTRA SARNEY E A QUADRILHA



Depois de assistir ao vídeo fica a pergunta: O que podemos fazer para melhorar o comando do país? Por que ainda permitimos que estas pessoas estejam nos mais altos cargos públicos?

Não tenho resposta pronta para dar, mas o vídeo serve para começarmos a exercitar nosso cérebro e tentar entender que o povo tem o governante que merece. Aí vocês me perguntam: Então nós merecemos esses corruptos nos representando? A resposta é SIM, nós merecemos. Afinal, nós os elegemos.

Se você não está satisfeito com o que vemos diariamente em nossas vidas, faça a sua parte e pratique aquela frase famosa: "FAÇA A DIFERENÇA".

2010 está batendo à porta e a mudança só depende de nós. Então, arregacemos as mangas e vamos à luta por um país melhor. É o mínimo que podemos fazer para nós e nossos filhos.

Chega de atos secretos, de apadrinhados em comando de estatais, de impunidade. Enfim, chega de todos os desmandos que vemos ocorrer agora com maior frequência.

Se os órgãos fiscalizadores nada fazem para impedir o Presidente da República faça campanha aberta à sua candidata um ano antes das eleições e com uso irrestrito de dinheiro público, então façamos nós: Vamos mudar isso nas urnas.

FIQUE DE OLHO!!!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

LANÇAMENTO DO LIVRO HONORÁVEIS BANDIDOS NO MARANHÃO - APESAR DO BOICOTE, O MARANHENSE TERÁ ACESSO AO LIVRO

Passados mais de trinta dias do lançamento nacional do livro "Honoráveis Bandidos - Um Retrato do Brasil na Era Sarney" de Palmério Dória, o Maranhão enfim terá acesso a ele. Exatamente. Até hoje as livrarias do Maranhão não têm este livro para venda.

Mas agora teremos um lançamento digno de um povo oprimido. Foram realizadas reuniões e conversas para trazer ao nosso estado o autor do livro para, enfim, colocar o livro à disposição do maranhense.

O lançamento será dia 04 de novembro de 2009 no Sindicato dos Bancários em São Luís - MA.

Segundo pesquisa no Google, até as 15:00 de domingo, dia 25 de outubro de 2009, já tinha registrado mais de sete mil referências ao livro "Honoráveis Bandidos" e ao lançamento do livro em São Luís, na mídia brasileira.

Na revista Veja desta semana, "Honoráveis Bandidos" aparece novamente em 7° lugar entre os livros de não ficção mais vendidos do país; na lista publicada ontem pela revista Época, "Honoráveis Bandidos" está m 6° lugar; e nas listas publicadas pelos jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo, "Honoráveis Bandidos" está em 7° lugar.

É um absoluto sucesso de vendas em todo o Brasil, apesar da azia que dá no estômago do Pergentino Holanda (colunista social exclusivo dos Sarney e - pasmem - cotado a candidato ao Senado pela família) que ainda teve a coragem de dizer na sua coluna de domingo em "O Estado do Maranhão" que o livro é um fracasso de vendas.

Aqui no Maranhão, mais precisamente em São Luís, "Honoráveis Bandidos" já está sendo vendido em algumas bancas de jornal e nas livrarias A Escolha de Sofia, no Monte Castelo, em frente ao CEFET, e na Livraria Atenas, na esquina da Rua do Sol, com Rua Treze de Maio, a 20 metros do Sindicato dos Bancários.

Em Imperatriz, segunda maior cidade do estado, a Livraria Atenas está vendendo todos os exemplares de "Honoráveis Bandidos" colocados à venda no stand montado na feira do Livro de Imperatriz.

E a crise para o lado do ex-presidente Sarney só faz aumentar. Os jornais de todo o país deram grande destaque hoje para a decisão do Conselho de Administração da Fundação Jose Sarney de fechar a fundação por falta (sic) de patrocínio. As matérias ainda noticiaram de que Sarney não teria concordado com a decisão.

Então é isso caros leitores, o Maranhão continua tentando se desvencilhar das garras da família Sarney e, aos poucos, vamos conseguindo.

FIQUE DE OLHO!!!

sábado, 24 de outubro de 2009

COM O CHAPÉU ALHEIO - PRÁTICA COMUM ENTRE OS SARNEY. O POVO AINDA ACREDITA QUE ELES FAZEM ALGO POR NÓS. SERÁ?


Assim que a família Sarney governa. Depois de tomar o governo das mãos do Governador Jackson Lago (eleito pela maioria de votos) a Governadora "Extraordinária e Biônica" Roseana Sarney aproveita para colher o que o Governo Jackson Lago plantou.

Literalmente Roseana, que mal tem despachado em seu gabinete, que fica em sua própria residência, apresenta soluções imediatas para todos os problemas do Estado. Como assim? Ela simplesmente aproveita todos os projetos implantados pela gestão anterior e coloca na mídia o resultado de dois anos e quatro meses de governo legítimo, como se fosse seu. Em outras palavras ela surrupia o trabalho do outro para levar o crédito (essa prática tem uma denominação que podemos achar facilmente no dicionário ou no Código Penal, mas eles estão acima desses códigos, não é?)

E não custa lembrar: o pai foi eleito governador com a promessa de trazer o progresso para o Maranhão. E o que vemos até hoje é que ele fez o impossível para o Maranhão não saber o que significa progresso.

Prova disso é o que lemos do texto abaixo que só apresenta alguns exemplos da prática mais comum dos Sarney fazer política.


"A semana que se aproxima será um festival para o Governo do Estado. A estrela de Roseana Sarney vai brilhar.

A governadora vai entregar 300 viaturas para a Polícia Civil e Polícia Militar para o combate ao crime. Ponto para Roseana Sarney! Viva a governadora!

Mas não custa nada lembrar que as viaturas foram conseguidas através de convênio como Governo Federal por gestões da ex-secretária Eurídice Vidigal.

Aliás, é bom recordar que as viaturas estavam no pátio do Comando da Políticia Militar, enquanto era feito a remoção do slogan do governo de Jackson Lago para substituir pelo de Roseana Sarney. E demorou.

É provável que ainda na semana que vem a governadora entregue ao GTA um helicóptero moderno, com capacidade para 12 pessoas. Viva Roseana Sarney!

Aliás, não faz mal algum lembrar que a possante aeronave foi conseguida através de convênio com o Ministério da Justiça, ainda na gestão de Eurídice Vidigal.

O que se espera é que o novo helicóptero não sirva para uso pessoal e muito menos para as matérias com visão aérea feitas pela TV Mirante.

Ou quem sabe, nada recomendável, o helicóptero acabe sendo usado na campanha eleitoral. E faz de conta que o TRE e muito menos o Ministério Público não tenham visto nada.

A semana se aproxima. O governo investe forte na mídia. Liga a televisão e lá está a propaganda anunciando que o governo de Roseana trouxe para o Maranhão a Refinaria Premium, duas siderúrgicas para Açailândia, a fábrica de celulose Suzano, a MPX para São Luís e outros empreendimentos.

Devo estar sonhando. Há alguns meses esses mesmos empreendimentos foram anunciados pelo então governador Jackson Lago.

Os mesmos empresários estiveram aqui informando a instalação de seus empreendimentos. O ministro Edison Lobão fez festa, com a presença de Jackson Lago, anunciando a instalação da Refinaria Premium.

Pouco importa quem trouxe esta ou aquela empresa. O importante é que sejam realmente instaladas e que possam oferecer empregos e renda."


FIQUE DE OLHO!!!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

"O BANQUETE EXECRÁVEL" - RETRATO DO MAR DE LAMA EM QUE SE TRANSFORMOU TUDO EM QUE OS SARNEY TOCAM. VOCÊ CONCORDA?

Hoje resolvi postar o texto O BANQUETE EXECRÁVEL, do maranhense César Teixeira, que tão bem define a realidade do nosso povo e do nosso mais "execrável" conterrâneo.

Só hoje o Brasil tem o real conhecimento do que o Senador José Sarney é capaz de fazer para conseguir seu intento. Então, "deleite-se" com o texto abaixo e disseminem-o para que mais pessoas conheçam um pouco mais os tentáculos do Presidente do Senado Brasileiro e de quem o cerca.

O BANQUETE EXECRÁVEL

"Entre restos de pizza jogados no balcão imundo, um grupo de parlamentares se diverte tirando da cartola novas manobras políticas, enquanto José Sarney, o Reincidente, suspira com uma pitada de Pré-Sal no caldo de sarnambi, quem sabe já degustando vantagens para as extensas áreas que adquiriu ilegalmente em Santo Amaro, nos Lençóis Maranhenses, visando à exploração de gás.

Imóvel, sobre o freezer abarrotado de vísceras, a estátua decapitada da Justiça sente o peso da solidão e da indiferença.

Crentes de que não será a sua última ceia, os convivas devoram com avidez as costelas indigentes da ética e do decoro, lambendo o sangue nos dedos coalhados de anéis. Vomitam uns nos outros como cães hidrófobos, soltando arrotos e peidos estridentes. Apesar do cheiro quase sólido de enxofre no ar, salvaram-se as regalias, como os saques indenizatórios ao tesouro público para despesas secretas de tapioquinhas, ou linhas aéreas para os paraísos da impunidade.

Novas denúncias certamente irão surgir, mas servirão apenas de aperitivo para a larica incontrolável dos canibais engravatados.

O Congresso Nacional, este sim, é que pode ser chamado de Zona do Baixo Meretrício, onde as receitas pirateadas do Kama-Sutra contra os interesses nacionais e a ordem constitucional do País superam as páginas rasgadas da Carta Magna brasileira, que entulham as latrinas do Senado. No Plenário, as sessões legislativas tornaram-se animados stripteases de lama, gincana execrável entre gigolôs do patrimônio público. Os cabarés da Rua 28 de Julho e da Rua da Palma eram muito mais respeitáveis.

Em Brasília a classe política sofre de bulimia crônica. De modo geral, política e jantar de negócios em mansão não declarada são a mesma coisa. Come-se e bebe-se gratuitamente, sem bater cartão ou pagar aluguel. Ordinariamente, todos decoram seus papéis: coronéis de merda, mordomos secretos, lobistas aloprados, office-boys midiáticos, cangaceiros de terceira categoria, arapongas etc. Nos bastidores, juízes de papel machê.

O mais reles papel, entretanto, cabe ao presidente Lula, espécie de czar naturalista especializado em mimar camaleões de bigode, que, para justificar o injustificável, enterra o PT em cova rasa, poupando velas de sete dias para o mausoléu do Convento das Mercês, um museu republicano financiado com recursos de empresas estatais.

Assim, sobre o balcão imundo, renovam-se alianças e casamentos políticos, não sem antes, por conveniência sentimental ou compadrio, empurrar as picuinhas retemperadas pela mídia para debaixo do tapete – com ou sem as sobras cirúrgicas de Dilma Roussef.

De olho nas próximas eleições, os senadores puxam lenços solenes com os quais enxugam uns nos rostos dos outros o desperdício de bílis e caviar. Inspirados, como se fosse o vernissage do quadro de miséria que atinge 33,6 milhões brasileiros, retocam a pintura do bigode de José Sarney, o Compulsivo.

Homem incomum por ser esculpido em lodo – o lodo petrificado de uma biografia mergulhada em fraudes e golpes sujos –, o senador do Amapá sabe que ainda tem os holofotes voltados para si, e tirará proveito disso, embora com tremor nas mãos. Fato que tem levado alguns jornalistas a afirmarem ser essa a causa dos seus desarranjos lexicais. Mero imbróglio acadêmico a ser engavetado. É mais frutífero imaginar James Parkinson tentando psicografar alguma bobagem para a Folha de S. Paulo.

Não obstante, durante o banquete que atravessará as eleições de 2010 tudo será permitido, inclusive enfiar o dedo na garganta para vomitar outra vez o que já foi deglutido, e repetir tudo de novo, deixando a conta para o povo brasileiro digerir.

São aberrações políticas iguais a Renan Calheiros, Collor de Mello, e José Sarney, o Dissimulado, que ainda insistem em perpetuar-se no poder para gerir o destino dos cidadãos de bem. Por essas e outras é que dizem que o cavalo Incitatus, nomeado senador por Calígula, teria sido mais ético, pois nunca atentou contra o decoro parlamentar em Roma.

Enquanto houver pizzas no forno e leis que possam ser transgredidas, eles ficarão lá como parasitas para sucatear a democracia, jurando de pés juntos nada saber de nepotismo, desvio de verbas públicas, falsidade ideológica, caixa dois, tráfico de influência e outros crimes manjados. Até que sejam guilhotinados pelos votos da indignação.

Infelizmente, esses mortos-vivos de jaquetões Armani lambrecados de Booster, já deixaram as impressões digitais no erário público, sua calçada da fama, emporcalhando a história de um País ansioso por uma nova independência, não movida a petróleo, mas pela dignidade social e pela cidadania."

(César Teixeira, é jornalista, cantor e compositor, esse texto foi extraído da edição nº 01 do Jornal Vias de Fato, outubro de 2009)