PARA REFLETIR

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

LÉVI-STRAUSS DEFINIU A FAMÍLIA SARNEY COMO DINASTIA. VOCÊ CONSEGUE ENTENDER ISSO HOJE?


Pesquisando e passeando pela internet achei esse texto publicado em 16 de março de 2002, isso mesmo 2002. O texto fala sobre o antrópologo
Claude Lévi-Strauss, falecido no último dia 03 de novembro, que era
aquele que observava e evitava julgar, seja a sua sociedade, ou as outras.

Assim, se tornou crítico daqueles que procuravam nas sociedades que julgavam “primitivas”, apenas seu caráter exótico, ou classificavam suas manifestações como “atrasadas”, fazendo das populações estudadas “um reflexo de nossa própria sociedade”.

E nessas críticas assim se manifestou a respeito do nosso "célebre" coronel:


Para Lévi-Strauss, os Sarney são "dinastia"

16/03/2002 - 07h45
ALCINO LEITE NETO
da Folha de S.Paulo, em Paris


O antropólogo Claude Lévi-Strauss foi a presença mais ilustre no lançamento em Paris do romance "Saraminda", do senador José Sarney (PMDB-AP). A maioria dos convidados, porém, não cruzou com ele, que teve com Sarney um encontro praticamente privado e partiu antes da cerimônia de lançamento. "Minha idade não permite", justificou. Ele tem 91 anos. Na conversa com o senador, o antropólogo se referiu à presença dos Sarney na política brasileira como uma "dinastia".


O diálogo entre eles foi repleto de cordialidades. Sarney disse que estava honrado com a presença de Lévi-Strauss. O antropólogo retribuiu, dizendo ter "grande admiração" por Sarney, "e não apenas pelo escritor".

Lévi-Strauss perguntou quanto tempo Sarney ficaria em Paris. "Três dias, porque politicamente tenho de voltar", disse o senador. O autor de "Tristes Trópicos" observou: "Sei disso, li nos jornais, é toda uma dinastia Sarney no seu país", referindo-se à candidatura de Roseana Sarney, divulgada na imprensa francesa. "A política só tem uma porta: a de entrada. Se eu tivesse descoberto uma saída, já teria escapado", disse Sarney.

O lançamento de "Saraminda" ocorreu na Casa da América Latina. O senador também autografou o livro, lançado pelas Editions de La Table Ronde, um braço da Gallimard. Compareceram autoridades brasileiras em Paris, como o embaixador Marcos de Azambuja, e acadêmicos franceses, como Maurice Druon. Sarney não quis falar sobre a crise política no Brasil.


E é isso meus amigos. O sábio antrópologo soube como ninguém definir o cidadão José Sarney, agora nos resta entender esse entendimento.

FIQUE DE OLHO!!!

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