PARA REFLETIR

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

ESCÂNDALOS DA POLÍTICA NÃO PODEM CAIR NO ESQUECIMENTO. É NOSSO PAPEL DISSEMINAR E VENCER O PODER

CRISE DO SENADO CONTINUA NAS RUAS, DIZ GRAFITEIRO
“RECICLE O SENADO”


“Se eu pudesse, reciclava os políticos”. “Meu trabalho é honesto e o seu?”. O grafiteiro Mundano inscreveu frases como essas em muros e carroças de catadores da cidade de São Paulo quando, no primeiro semestre deste ano, uma crise política envolveu a Casa em denúncias de corrupção e nepotismo e ganhou espaço na imprensa. “[José] Sarney [PMDB-AP] continua presidente do Senado, e a crise parou de sair na mídia. Até eu fiz muito mais protesto na época, mas está lá, continua nas ruas”, afirmou.

Para o grafiteiro, através do incômodo que desperta, o grafite tem como objetivo incentivar as pessoas a agir, atingindo o maior número e a maior diversidade possível em vias de grande movimentação e visibilidade. “O morador de rua não sabe da crise do Senado. Não viu no jornal. Mesmo que seja analfabeto, o desenho do grafite vai passar uma mensagem de protesto”, disse.

Marcondes Luz, que se define como "brasileiro, da favela de Paraisópolis e analfabeto", também se disse revoltado com a crise que envolveu os senadores e, apesar de saber da ilegalidade da ação, decidiu pichar. Em um muro da avenida Morumbi, pediu para que sua filha de sete anos escrevesse: “Senado, a vergonha do Brasil”. “Eu falei: ‘filha, o que o pai vai fazer é até errado, por causa da pichação, mas é uma forma de falar que eu não estou contente’.”

Luz, que deixou no muro também seu e-mail, recebeu críticas e elogios à manifestação e conta que seu objetivo era o de “incentivar outras pessoas a formarem opinião, e as que não estejam contentes com a política procurarem outras formas de protestar.”

Enquanto a pichação usa apenas letras estilizadas e é considerado ilegal, o grafite também usa imagens e cores e não consta na atual legislação. Um Projeto de Lei diferencia as duas formas de expressão, caracterizando o grafite como arte e mantendo a ilegalidade da pichação.O projeto, que aguarda votação no Senado, levanta críticas por parte de pichadores e analistas.

REDE

A rede social Twitter se tornou palco do movimento “Fora, Sarney!”, que pedia a renúncia do presidente do Senado na época da crise. Manifestações em ruas de 16 cidades brasileiras foram organizadas por meio do grupo. Da mesma forma, segundo Mundano, a internet facilita o contato com pichadores e grafiteiros para promover pinturas e pode aprofundar o debate político. “Na rua é limitado, tem que ser rápido”, disse. O grafiteiro observa, porém, que esse meio não deve acabar com pichações e grafites.

Luz cita que a reforma eleitoral que entra vigor em 2010 deve estimular o debate social na internet. “Como agora os políticos vão poder usar a internet para fazer propaganda à vontade, nós também temos que tomar essa ferramenta, não para falar mal dos políticos, mas da política, da forma que a administração pública é feita”, afirmou.



PALAVRA DA VELHA:


É isso aí meu povo! Cada um de nós deve mostrar sua indignação da forma que lhe for possível. Se não podemos levar multidões às ruas, pois hoje vivemos uma realidade diferente da época das "Diretas Já", já que temos outros meios para expressar nosso pensamento, por que não fazê-lo.

Vamos agir no velho e bom “boca-a-boca”, na internet, nas conversas informais, ou qualquer outra forma de disseminar informações. Pois o que nós precisamos é passar informação aos que não têm acesso. Não esqueçam: INFORMAÇÃO É PODER!

Sigamos vários exemplos que vemos diariamente, e usemos o exemplo do grafiteiro citado no texto como incentivo para nossas ações em fazer a diferença. Todos são capazes de fazer alguma coisa que ajude a melhorar a realidade do povo.

Os políticos têm o poder e o dinheiro, nós temos nossa voz que não pode ser calada! Sigamos na luta e não desistamos no caminho.

FIQUE DE OLHO!!!

2 comentários:

  1. Olá cara colega do Maranhã! São Luís sem dúvida é uma das cidades que é necessário conhecer antes que a morte nos leve, sonho com os palecetes e ruelas lisboetas, a cultura regional e a precisão na língua portuguesa, pobre de nós paulistanos de linguajar vulgar. rs
    Enfim, nossa meta incomum é a mudança política nesse país e, tenho certeza que morreremos tentando.
    Fico muito feliz por saber da seu empenho e competência para levar à diante essa luta. Seu bairro precisa de você, sua cidae precisa e sobretudo o seu estado precisa de você também.
    Encerro dando os parabéns pelo blog, não tenho um nem faço idéia de como isso funciona , mas sinto como que alguém cumprindo essa missão por mim na internet ao ver o seu blog em atividade.
    Parabéns!
    Eddie_1984

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  2. Meu caro: só o Maranhão tem dono? E os outros? Morte a todos eles, no bom sentido, se é que me entendes, claro. Abs e continue a luta.

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